sábado, 23 de fevereiro de 2013

O rádio inspirado nos modelos antigos com entrada para iPod.




Marquês Guglielmo Marconi, Tinha apenas vinte anos, em 1894, quando transformou o celeiro da casa onde morava em laboratório e estudou os princípios elementares de uma transmissão radiotelegráfica. Daí por diante estava aberto o caminho para o Rádio no mundo.

Lembro-me dos meus oito anos quando tive a primeira experiência em ouvir rádio. Meu pai ganhou de presente de um filho um rádio da marca Philco com 6 faixas, montado numa caixa do tamanho de um frigo bar. Capitava ondas de rádios local em AM e podiamos ouvir nos 25m emissoras do mundo inteiro (Ondas Curtas). À época, moravamos na pequena Itapé a 300 km de Salvador no Estado da Bahia, anos 70 e não existia aparelho de televisão em nenhuma casa na cidade até aquela data.  Logo, as informações eram trazidas pelo radio, com certeza, e a casa do Seu João Luna era o point dos senhores do lugar para, no final de tarde se falar de política ouvindo-se a Voz do Brasil e as notícias das Rádios Bandeirante e Globo, muito ouvidas por aquelas bandas!

Foi também naquele aparelho que tive a inspiração para estudar a Eletrônica e dái me formar em Técnico em Eletrônica, cujo ofício o exerci, com orgullho, por muito anos de minha vida.

Como tudo na vida tem seu tempo. Veio a tecnologia e o radio foi perdendo espaço para a mídia televisiva, mas não morreu e nem morrerá.

Assim, oxalá, feliz estou ao ler a notícia publicada pelo Estadão, verbis:

Depois da falência da marca Campeão, dois ex-funcionários e mais um sócio não deixaram a fabricação nacional de rádios acabarem. Em 2000, o trio criou a Poneradio e a marca Companheiro para comercializar aparelhos receptores FM, AM e ondas curtas. A procura por jovens pelo produto resultou até no lançamento de um modelo retrô. O rádio Itamarati é inspirado nos modelos antigos, mas tem entrada auxiliar para iPod e mp3.

Entre os clientes da empresa, a supervisora de vendas, Catia de Souza, destaca aqueles com perfil saudosista e os que gostam de aparelhos com alcance mundial. A procura de jovens pelos aparelhos fez com que a empresa lançasse, em 2010, o Itamarati, com uma entrada auxiliar. "Tem muitos jovens que compram o rádio para dar de presente e até para a decoração", contou Catia.

Na linha retrô, a empresa fabrica quatro modelos: Imperador, Cabeceira, Itamarati e Alvorada. Os preços variam de R$ 140 a R$ 220. Já na linha dos portáteis há opções de até R$ 180. Com uma meta mensal de faturamento de R$ 230 mil, a empresa tem uma produção média mensal de 2 mil rádios. "É uma empresa nacional, que mesmo com todas as crises, vem sobrevivendo", pontuou Catia.

Os rádios são vendidos em lojas de todo o Brasil e também na loja onde fica a fábrica na Rua Marcelo de Menezes, 299, no bairro do Carandiru, em São Paulo. Alguns modelos também são vendidos no site da empresa.

Fonte: http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,empresa-quer-lucrar-r-230-mil-por-mes-com-venda-de-radios-inspirados-em-modelos-antigos,2621,0.htm

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