sábado, 21 de fevereiro de 2015

Raízes da corrupção

Corrupção. Subornar (pessoa) em função de interesse próprio ou de outrem. (Dicionário Houaiss). A corrupção é fenômeno tão antigo quanto à humanidade. Infelizmente “toma conta daqueles desprovidos de ética, que tenha a inclinação a se rebaixar, a deixar-se roubar, iludir, explorar.” Quem alcança seu ideal, vai além dele.

A origem, conforme leciona Antenor Batista: A corrupção ou inclinação para ser corrupto ou corruptor é um dos elementos da natureza humana movido pelo egoísmo e este, se movimenta pela órbita da ambição. Assim dar a entender que são elementos dinâmicos constituintes de um corpo afastado da ética.

O egoísmo, principal seiva da ambição e da avareza, tem raízes em leis naturais. A moderação ou excesso de seus efeitos depende do poder de vigia do Estado e das instituições que o integram.” (Antenor Batista, 2005).

Valendo salientar que tudo no Universo é dinâmico; significa dizer que nada é estático, cujo comportamento pode aumentar ou diminuir, conforme as instituições.

Tratando-se de Estado. Este como um órgão estatal, que determina, direciona e dirige pessoas (administrados), está vinculado a regras estatais; assim, partindo do princípio de que o Estado representa as instituições de forma globalizada. O Estado deve ser forte. Neste raciocínio, o magistério de Jean-Jacques Rousseau “a sociedade ou o Estado, quando bons, não corrompem o homem, ao contrario: o engrandecem.”

Por oportuno, merece destaque o artigo – A Raiz da Corrupção produzido pelo Doutor Marcus Vinícius Furtado Coêlho, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB:   
Em suma, é dever do Estado combater o mal: corrupção, cabendo-lhe coibir ou punir de modo exemplar àqueles que comprovadamente sejam declarados corruptos, pois, a impunidade incentiva ao crime. E isso não é bom para uma sociedade.
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FONTE E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
OAB Notícias
DURKHEIM, Émile. As Regras do Método Sociológico, Editora Martins Fontes, 1999.
BATISTA, Antenor. Vendilhões de DEUS e do DIABO: Editora Juarez de Oliveira, 2003.
BATISTA, Antenor. CORRUPÇÃO 6ª ed. - Fator de Progresso? – Editora Juarez de Oliveira, 2005.
NIETZSCHE, Friedrich. ALÉM DO BEM E DO MAL, 2ª edição Prelúdio a uma Filosofia do Futuro: Editora Companhia das Letras, 2002.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do Contrato Social, Editora Martins Fontes, 2002
SHAKESPEARE, William. O Mercador de Veneza 2ª ed., tradução: Barbara Heliodora, Rio de Janeiro, Lacerda Ed., 1999 (Editora Nova Aguilar S.A.)

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