Corrupção. Subornar (pessoa) em função de interesse próprio ou
de outrem. (Dicionário Houaiss). A corrupção é fenômeno tão antigo quanto à
humanidade. Infelizmente “toma conta daqueles desprovidos de ética, que tenha a
inclinação a se rebaixar, a deixar-se roubar, iludir, explorar.” Quem alcança
seu ideal, vai além dele.
A
origem, conforme leciona Antenor Batista: A corrupção ou inclinação para ser
corrupto ou corruptor é um dos elementos da natureza humana movido pelo egoísmo
e este, se movimenta pela órbita da ambição. Assim dar a entender que são elementos
dinâmicos constituintes de um corpo afastado da ética.
“O egoísmo, principal seiva da ambição e da
avareza, tem raízes em leis naturais. A moderação ou excesso de seus efeitos
depende do poder de vigia do Estado e das instituições que o integram.” (Antenor
Batista, 2005).
Valendo salientar
que tudo no Universo é dinâmico; significa dizer que nada é estático, cujo
comportamento pode aumentar ou diminuir, conforme as instituições.
Tratando-se de Estado.
Este como um órgão estatal, que determina, direciona e dirige pessoas (administrados),
está vinculado a regras estatais; assim, partindo do princípio de que o Estado
representa as instituições de forma globalizada. O Estado deve ser forte. Neste
raciocínio, o magistério de Jean-Jacques Rousseau “a sociedade ou o Estado, quando bons, não corrompem o homem, ao
contrario: o engrandecem.”
Por oportuno, merece
destaque o artigo – A Raiz da Corrupção produzido pelo Doutor Marcus Vinícius Furtado
Coêlho, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB:
Em suma, é dever do Estado combater o mal: corrupção, cabendo-lhe coibir ou punir de modo
exemplar àqueles que comprovadamente sejam declarados corruptos, pois, a
impunidade incentiva ao crime. E isso não é bom para uma sociedade.
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FONTE E
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
OAB Notícias
DURKHEIM,
Émile. As Regras do Método Sociológico, Editora Martins Fontes, 1999.
BATISTA, Antenor. Vendilhões de DEUS e
do DIABO: Editora Juarez de Oliveira, 2003.
BATISTA, Antenor. CORRUPÇÃO 6ª ed. -
Fator de Progresso? – Editora Juarez de Oliveira, 2005.
NIETZSCHE, Friedrich.
ALÉM DO BEM E DO MAL, 2ª edição Prelúdio a uma Filosofia do Futuro: Editora
Companhia das Letras, 2002.
ROUSSEAU,
Jean-Jacques. Do Contrato Social, Editora Martins Fontes, 2002
SHAKESPEARE,
William. O Mercador de Veneza 2ª ed., tradução: Barbara Heliodora, Rio de
Janeiro, Lacerda Ed., 1999 (Editora Nova Aguilar S.A.)
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