Ao Senhor Senador Marcelo Grivella.
Ilustre Senador, o fim não justifica o meio. Ao contrario: está claro como a luz do meio dia, que é o meio que justifica o fim. Foi sempre assim; e assim sempre será!
Vejo com profundo pesar, que o senhor está prestando um enorme desserviço ao povo deste país, que já concluíram os seus estudos ou, estão matriculados até o presente momento, ao instituir exame obrigatório para todos aqueles que concluírem cursos de nível superior, para poder exercer a profissão escolhida.
Imagino que só pode ser por “vaidade”, o senhor está apresentado projeto de lei neste sentido.
O nobre Senador, com certeza é conhecedor da qualidade de ensino nas escolas públicas, nos últimos vinte anos, deste país. Ademais, as pessoas de poucas posses, mais uma vez, serão as mais prejudicadas com sua atitude. Porque são milhões de pessoas com ensino médio já concluído e desejam obter o curso superior, até a título de poder prosperar no seu emprego e com certeza ficarão obstadas no meio do caminho, com este seu projeto.
Ora, como fica o direito adquirido dos que já cursaram o terceiro grau? Existe segurança jurídica neste país?
Digo mais, o senhor está a serviço do povo que o elegeu para representá-lo ou está a serviço das corporações de classe?
Por que o senhor avoca o PL186/2006, do Senador Gilvan Borges, para o seu projeto (Projeto de Lei do Senado nº 43, de 2009), que propugna o fim do exame de Ordem?
Entendo que existem Instituições que mercantilizaram o ensino. Mas de quem é a culpa?
É dos senhores “representantes” do povo que aceitaram o sistema. Ou de quem?
Ademais, existem muitas outras formas para se mudar este sistema. Mas, infelizmente o “pau” só quebra do lado mais fraco.
Por derradeiro, nobre Senador é dessa forma que o senhor quer justificar os belos projetos que o fez na região nordeste do Brasil?
Jose Luna, que muito o admirava, como um dos melhores políticos da atual geração.
Defendo cabalmente a inconstitucionalidade do Exame de Ordem. Conheço muitos advogados que fizeram o exame, passaram e não sabem fazer uma simples petição e sem contar com alguns que são uns verdadeiros rábulas, que estão por trás de muitos corruptos contribuindo em aumentar a conta bancária de empresários e políticos sem ética nenhuma. Esse exame de ordem não prepara ninguém. Como é que duas provas de cinco horas o bacharel passa e já está preparado para advogar em um país, onde impostos, corrupções e o mau uso do nosso dinheiro público são o que mais predominam. E vejam que os maus exemplos não vêm de baixo não! A mídia está aí toda hora divulgando o tempo todo. Bons e maus profissionais existem em todas as áreas. Que sobrevivam os melhores! Porque esse exame não é implantado para todos os profissionais que precisem se inscrever nos CONSELHOS PROFISSIONAIS, tais como MÉDICOS, ENGENHEIROS, ENFERMEIROS, MOTORISTAS PARTICULARES, MOTOQUEIROS, JORNALISTAS, etc. Alguém tem um argumento que me convença do contrário?
ResponderExcluirArt. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;
Falei!!!
Zenaide!